quarta-feira, 26 de setembro de 2012

O Prémio Melhores Alunos de São Brás de Alportel - 2012


Após um ano letivo de esforço intenso, a recompensa chegou finalmente. Uma recompensa bem merecida aliás... Viajámos para a cidade do Porto nos dias 10 a 13 de Setembro de 2012.

A viagem de avião decorreu com toda a naturalidade, até ter chegado o momento da aterragem, aí é que as coisas se tornaram mais... atribuladas. Chegados ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, fomos surpreendidos com a falta do transfer, mas tudo se resolveu rapidamente. 

Nesse mesmo dia, partimos, por nossa conta, à descoberta do Porto. Começámos por descer a rua de Santa Catarina onde nos deparámos com o antigo e majestoso café “Magestic” no qual fomos apenas tirar uma fotografia. Em seguida, dirigimo-nos para a imponente Torre dos Clérigos. Mal sabia o Tiago o que o esperava! Após termos subido dezenas, não, centenas de escadas, saímos, enfim, daquele espaço claustrofóbico e, assim que o Tiago teve noção da altura a que se encontrava, ficou branco como cal e passou o tempo todo encostado à parede. 

Depois de descermos a Torre dos Clérigos, fomos em direção à muito conhecida livraria “Lello”, na qual o Diogo, sempre que tentava entrar, fazia disparar o alarme (depois de ser revistado pelo gerente, verificou-se que se tratava da etiqueta da t-shirt. Uff!!). 

Como a fome apertava e estávamos acordados desde as quatro da madrugada, resolvemos apreciar um belo repasto, numa deliciosa esplanada, em plena Avenida dos Aliados. Sim, porque parte do encanto de fazer turismo é “sentir” e “cheirar” o ambiente de cada lugar novo. 

Ao fim da tarde, decidimos ir até à zona Ribeirinha. Porém, tivemos de subir e descer muitas escadas. Quando começámos a descer, reparámos no estranho bailado da professora Noémia que, mais tarde, nos veio a explicar que era uma técnica para não perder o equilíbrio sem se agarrar ao corrimão que, segundo a mesma, estava cheio de porcaria. 

Quando finalmente chegámos à zona Ribeirinha sentámo-nos por um pouco, quase nos deixando dormir. Após um “breve descanso” apresentámos às professoras uma proposta: subir “umas escadinhas” para apanharmos o metro na estação do Jardim do Morro (que era na outra margem do rio), saírmos na estação da Avenida dos Aliados para comermos um gelado no McDonald’s e depois seguirmos em direção ao hotel para jantar. 

Quando perguntámos o caminho para subir “as escadinhas” em direção ao Jardim do Morro disseram-nos que o único caminho seria pelo meio das obras e realmente vimos um grupo de turistas a subir por entre canos e cimento. Ao subirmos, mais ou menos um quinto da altura que pretendíamos, a professora Maria João perguntou “AFINAL, ONDE É QUE É A ESTAÇÃO!!”. Quando lhe contámos que tínhamos de subir bem até lá acima a professora ficou, “possessa” e a dizer que se soubesse nunca teria vindo atrás de nós. Mas rapidamente lhe passou. 

Ao chegarmos à estação do metro, exaustos, e após termos comprado três bilhetes, a máquina informou que não havia mais. Como as professoras não arredavam pé, tivemos de ir até à estação seguinte comprar mais quatro. Felizmente não houve mais problemas. Metemo-nos no metro, chegámos à Avenida dos Aliados e fomos direitos ao hotel, onde mal tivemos tempo de nos despachar para jantar. Este dia ficou marcado por DEGRAUS!!. 

Ao raiar do segundo dia, depois de um delicioso manjar e com uma excruciante dor em cada músculo do nosso corpo, conhecemos, finalmente, o nosso amigo, o guia, senhor Adão, que tinha a impossível missão de nos levar a conhecer Guimarães, Braga e Barcelos (mal sabia ele o que o esperava…). Sobre o senhor Adão, podemos dizer que é um homem com um discurso e uma maneira de pensar muito... peculiares. No entanto achamos que ele saiu desta experiência um homem completamente renovado devido à nossa constante “desobediência”. É que, entre “milhões” de fotografias, desvios ao roteiro inicial, devido aos nossos gostos pessoais, e compras imprevistas, no final da manhã já tínhamos um guia submisso e disposto a fazer-nos todas as vontades. Era obviamente um homem inteligente, que adotou o lema “Se não os podes vencer, junta-te a eles.” 

Durante a nossa visita ao Palácio dos Duques em Guimarães a professora Maria João, sem exagero, ficou em cada fotografia de cada turista que lá estava. É aquele jeito... 

Este dia ficou marcado pela “disputa” entre a professora Noémia e o guia para ver quem atendia mais chamadas de telemóvel. 

No terceiro dia, preparando-nos para uma subida pelo Rio Douro, até à cidade da Régua, conhecemos o guia do cruzeiro, de quem acabámos por nem saber o nome. O seu mau humor revelou-se, ainda nem eram nove da manhã (ou talvez por isso mesmo), perante a inocente pergunta da professora Maria João de qual seria o nome da terra por onde estávamos a passar (Private Joke). A paisagem era de tirar o fôlego e o regresso de comboio ficou marcado pela boa disposição. Chegados à belíssima estação de São Bento, e cheios de fome, subimos a Rua de Santa Catarina, em direção ao Hotel Dom Henrique, com um pensamento comum: Comer linguini com camarão ao jantar. 


Como é evidente pelas nossas palavras, divertimo-nos imenso e adorámos a viagem. Foi uma experiência que ficará marcada para o resto das nossas vidas. Um grande e especial obrigado ao sr. Presidente da Câmara de São Brás de Alportel e à Diretora do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas, por terem promovido este tipo de iniciativas e terem tornado possível esta experiência.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Intercâmbio Juvenil Transfronteiriço 2012

No dia 10 de outubro de 2012 realizou-se o Intercâmbio Juvenil Transfronteiriço 2012 integrado no Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade Intergeracional, cujos participantes foram: a Escola Poeta Bernardo de Passos, a Escola Básica e Secundária S. Sebastião (Mértola) e a Escola Les Guadiana (Huelva).

Quando chegámos a Serpa, reunimo-nos todos, os do Algarve, os de Mértola e os de Huelva. Depois dividimo-nos em dois grupos: enquanto uns foram ao Museu Etnográfico de Serpa, outros visitaram as ruas, nomeadamente a Rua Branca e a Igreja de Serpa, onde nos contaram algumas histórias interessantes.

No museu, pudemos recordar várias profissões antigas, que atualmente se encontram em vias de extinção, como as de sapateiro, costureira, barbeiro… A exposição tem sido enriquecida com a oferta dos utensílios específicos destas profissões. 

De seguida, reencontrámo-nos em frente ao mesmo museu, para podermos trocar de percurso com outro grupo. 

Terminada a visita, voltámos para o autocarro, em direção a Amendoeira da Serra, onde decorreu o almoço, na antiga Escola Primária. Em primeiro lugar, comemos uma sopa de legumes e alguns aperitivos (queijo, presunto, chouriço e batatas fritas). Depois, comemos uma bifana e, como sobremesa, alguns doces tradicionais de cada região.

Já de barriga cheia, fizemos um PedyPaper em que se organizaram grupos mistos (do Algarve, de Mértola e de Espanha). O objetivo do jogo era responder a algumas perguntas sobre a aldeia e sobre a União Europeia. Os representantes de cada grupo receberam de presente uma faixa de papel higiénico! 

Surpreenderam-nos com uma aula de ginástica e dança. Quando terminámos essa aula, fomos dar asas à nossa imaginação – deram-nos uns talegos (bolsas de pano) para os colorirmos ao nosso gosto. 

De seguida, um grupo de cantares alentejanos cantou para nós modas alentejanas. 

No final, dirigimo-nos para o autocarro, com destino a casa. Gostámos muito desta visita, pelo facto de conhecermos novas pessoas e os costumes de outras regiões.

Beatriz Torpes, Filipa Dias, Mariana Pires, Tânia Vaz, 9ºD (2012/2013)