Enfim, chegou o dia tão desejado do safari, prometido pela Professora de Geografia.
Encontrámo-nos às oito e meia da manhã em frente à nossa escola. Já lá estavam os jipes estacionados à espera.
Entrámos para os jipes em grupos de sete alunos e fomos acompanhados por um professor e o respectivo motorista. E foi neste momento que começou a nossa grande aventura.
Seguimos pela estrada alcatroada até à Fonte Férrea, local onde podemos encontrar uma nascente com as suas águas ricas em ferro e uma ribeira onde se pode tomar banho. É um lugar muito agradável para fazer piqueniques, passear na floresta de eucaliptos e apanhar muito ar puro. Foi por esta floresta de eucaliptos, nos caminhos estreitos de terra batida, subindo e descendo montes, entrando e saindo de ribeiros e “pulando pedras”, que nós chegámos ao Barranco do Velho.
O Barranco do Velho é um sítio rural, muito pequeno, que fica no Concelho de Loulé, na Serra do Caldeirão, no Barrocal Algarvio e muito próximo da fronteira com a província alentejana. Aqui há muita cortiça e as árvores que se encontram mais nesta região são, os sobreiros, as azinheiras e os medronheiros, além de uma grande variedade de plantas e arbustos típicos da zona, dos quais já nem me lembro do nome. Foi aqui que parámos para que os professores, os motoristas e alguns alunos pudessem tomar um café. Outros aproveitaram para esticar as pernas, correr e saltar entre os muros e os jipes.
Prosseguimos depois para mais uma viagem cheia de surpresas, altos e baixos, subidas e descidas, entradas em splash nos ribeiros, saídas atribuladas por cima de pedras e a constante observação da paisagem deslumbrante da Serra do Caldeirão. Foi muito fixe. A água saía em arco debaixo do jipe. Sem dúvida, um espectáculo. Vimos pequenas barragens e por fim parámos na aldeia de Alte, que também fica no concelho de Loulé e na Serra do Caldeirão. Esta Aldeia é a Aldeia mais típica do Algarve. Em Alte há uma ribeira com duas fontes. A Fonte Grande e a Fonte Pequena, onde antigamente as mulheres iam buscar água em cântaros e lavar a roupa. Ainda se podem ver as pedras inclinadas, no meio do ribeiro, onde as mulheres esfregavam a roupa, para que esta ficasse bem lavada. Hoje este local é onde as pessoas, normalmente turistas, podem passear, apanhar ar fresco, fazer piqueniques e descansar. Foi nesta aldeia e neste parque de lazer que nós almoçámos. De seguida entrámos novamente para os jipes, onde continuámos a nossa aventura de descidas e subidas, curvas e contra-curvas e onde no final tivemos oportunidade de observar fornos de carvão. Eram quatro da tarde e estava na hora de regressar à nossa escola. Estava tudo a chegar ao fim. Foi muito bom e eu diverti-me muito. Gostava de repetir a experiência. Quem sabe para o ano a Professora nos volte a proporcionar novos momentos destes.
Obrigado Professora Mónica!
Yara Dorsch, 7º C
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