quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Alunos do 8.º C entrevistam a Dra.Teresa Oliveira

Espaço onde se divulgam as entrevistas feitas aos membros da Comunidade


A Dra. Teresa Oliveira nasceu em Moçambique, a 10 de fevereiro de 1956, numa cidade que se chamava, naquela época, Lourenço Marques e que hoje se chama Maputo. Desde 2001 que é a Bibliotecária da Biblioteca Municipal Manuel Francisco do Estanco Louro, em S. Brás de Alportel.

Trabalha na biblioteca desde a sua abertura?

R: Sim, comecei a trabalhar um bocadinho antes da sua abertura ao público. Ela abriu no dia 1 de junho de 2001, e eu comecei a trabalhar na biblioteca no dia 1 de abril.

Com que idade começou a interessar-se pelo mundo dos livros?

R: Não consigo dizer exatamente a idade. Penso que terá sido antes de eu saber ler que comecei a gostar de livros. Mas depois, quando aprendi a ler, comecei a gostar ainda mais e é um dos maiores prazeres da minha vida.

Como define a palavra “biblioteca”?

R: Para mim, biblioteca é aquele espaço… É uma casa que está de portas abertas para todas as pessoas de todas as idades, de todos os grupos económicos e sociais, de todas as religiões, de todas as maneiras de pensar… Penso que é a casa que tem a porta mais aberta para todos que pode existir no mundo!

O que diria a um jovem que não gosta de ler?

R: Diria: “Eh! Ainda não descobriste uma coisa tão deliciosa? Como é que isso é possível?! Anda cá, que eu vou-te mostrar como é que é possível!”

Concorda com o novo acordo ortográfico?

R: Não, não concordo! E não tem a ver com o facto de eu ser uma pessoa mais velha e estar muito habituada a escrever duma determinada maneira e não queira mudar, não queira aprender coisas novas. Acho que a forma como uma palavra é escrita é guardada na nossa memória duma certa maneira e também ganha uma certa elegância se é escrita com mais um “c” ou mais um “p”, ou com hífen ou sem hífen… Aquela palavra, quando nós a lemos, pode ser uma palavra mais comprida, mais curta… Para quem é um bom leitor, até a forma como as palavras se escrevem é importante! Para nós, não é só a história. Até o som da palavra, a grafia, o desenho que tem quando é escrita, tudo isso se torna importante. E acho que reduzir a escrita duma palavra apenas ao som que tem, é como fazer uma dieta muito rígida. A pessoa fica muito magrinha mas fica com os ossos todos espetados! Para mim, é assim uma coisa do género.

Já se adaptou às mudanças do novo acordo?

R: Tenho de me adaptar, porque até o software informático do Word, do e-mail, do Facebook, nos repõem um tracinho vermelho de errado! Quando escrevo à mão, uso a seguinte política: se estou a escrever em nome da biblioteca, que é um serviço público, sou obrigada a cumprir as regras de um serviço público e escrevo com a nova ortografia. Se estou a escrever para pessoas amigas, escrevo com a antiga ortografia.

Em três palavras, caracterize um bom livro.

R: Um bom livro é sempre um livro, aquele que em primeiro lugar nos emociona! E quando falamos da palavra “emocionar”, não significa chorar, “emocionar” é tocar cá dentro nas nossas emoções, na nossa sensibilidade… Pode ser chorar, pode ser rir, pode ser assustar, pode ser surpreender! Mas esse livro tem que nos tocar dentro da nossa alma de alguma maneira e por isso se chama criar uma emoção. Pode ser lágrimas, pode ser riso, pode ser espanto, pode ser reflexão, pode pôr-nos a pensar sobre…. Pode mostrar-nos uma nova maneira de ver o mundo, de ver as pessoas. Portanto, um bom livro traz sempre uma coisa nova à nossa vida, sempre! Senão, nós não conseguíamos acabar de o ler. Andamos ali com aquele livro debaixo do braço como que obrigatoriamente. Mas, quando ele nos toca, quando nos emociona, quando nos põe a pensar, quando nos põe a olhar para as pessoas e para o mundo de outra maneira, quando nos abre assim uma espécie de janela e nós começamos a olhar a vida e dizemos assim “Eu estava toda errada… as coisas podem ser diferentes” isso é um bom livro! Tem que ser um livro que emocione, tem que ser um livro que mude a nossa maneira de ver a vida e as pessoas de alguma maneira, e não precisa de ser um livro científico para fazer isso. Por exemplo, há um escritor russo chamado Dostoiévski que é do século dezanove, portanto está quase a fazer 200 anos que escreveu romances (não escreveu livros científicos) e é considerado o pai do romance psicológico. A maneira como ele descreve a vida de um louco faz milhões de pessoas olhar para os doentes mentais de outra maneira, de uma maneira completamente diferente, depois de ter lido os livros dele.

Tendo em conta que já leu uma enorme quantidade de livros, existem vários que a marcaram particularmente. Partilhe connosco esses títulos.

R: Sim, olhando principalmente para os livros da minha infância, lembro-me particularmente de um livro que se chama “A Cabana do Pai Tomás”, um livro muito antigo de uma escritora americana [Harriet Beecher Stowe], que fala da vida de um escravo negro nas plantações americanas, devido à amizade dele com uma menina, filha do patrão. Como eu nasci na África onde havia muitos negros pobres e eu era uma menina branca, e essa menina da história ajudou os escravos a tornarem-se pessoas livres, eu gostei especialmente daquele livro porque dizia assim: “Tu também, se quiseres, um dia, podes ajudar este povo a ser melhor”. Portanto, os livros às vezes também nos ajudam a criar, dentro de nós, vontades de, quando formos adultos, sermos umas pessoas especiais, mas não queremos ser só uma pessoa boa que leva a vida do dia a dia igual aos outros. Queremos ser especiais! E esse livro marcou-me muito, em querer ser especial. Havia também uma coleção que, é engraçado, agora as meninas começarem todas a ler novamente. Está a ser editada de novo com outras cores e outros formatos que era a “Rapariga Rebelde”. No meu tempo, chamava-se a “Trinta Diabos” porque era a história de uma menina que ia para um colégio interno estudar e fazia imensas “maroteiras” dentro do colégio. E como eu também estudava num colégio de freiras, identificava-me muito com aquela menina. Foi um livro que também me marcou e depois, como havia vários volumes, várias histórias diferentes, sempre com a mesma personagem… Outros livros que também me marcaram foram os da aventura “Os Cinco”, que agora vocês também já começaram a ler. Quando eu era mais pequena do que vocês, líamos com muito entusiasmo! Lembro-me de ir com os meus amigos da vizinhança (éramos um grupo de quatro ou cinco, juntamente com o meu cão, que entrava nessas brincadeiras) para o terraço da casa fazer de conta que era o nosso esconderijo… Esses livros foram muito importantes! Mais tarde, quando já andava no liceu, portanto com dezasseis, dezassete, dezoito anos, li romances do escritor russo de que vos falei há pouco, Dostoiévski, e impressionou-me muito a forma como ele caracterizava cada personagem, mostrando como o ser humano é tão complicado por dentro. Com ele, aprendi que, quando olhamos para alguém e a vemos por fora, pensamos “esta pessoa é simpática e até é inteligente”, mas é apenas uma impressão porque lá dentro daquela pessoa há muitas cores diferentes, há muitas emoções… Quando nós lemos livros de vários países, de diferentes épocas da história, torna-se impossível sermos racistas ou sermos contra uma religião, contra uma cultura… Quando nós lemos o que se passa com os outros povos, aprendemos a respeitar! 

Iara Lourenço
Joana Costa 
Rodrigo Guerreiro
8.º C
2014/2015

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tecnologias: um problema do século XXI


Já paraste para pensar que tens família em casa? Que a tua vida não é apenas essas tecnologias às quais andas sempre agarrado? Agora pensa, como é que a nossa sociedade se transformou numa competição de likes?

Antigamente, as pessoas não dependiam tanto da tecnologia como hoje em dia, conversavam cara à cara, saiam à rua e conviviam sem ter de publicar na internet. Crianças de cinco anos, em vez de irem para a rua brincar, vão para as redes socias; há pessoas com os telemóveis constantemente nas mãos, em vez de aproveitarem a vida. Os adolescentes estão dependentes dos telemóveis, dos computadores, dos tablets… A internet é como uma droga para eles.

UAU! A nossa sociedade tornou-se escrava das tecnologias!

Lily Fowler
Milene Mestre
8.º C
2014/2015

Inauguração da Unidade de Ensino Estruturado da EBPBP

Decorreu no passado dia 3 de Dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a inauguração Unidade de Ensino Estruturado para Crianças com Problemas do Espetro de Autismo, da Escola do 2º e 3º Ciclos Poeta Bernardo de Passos.

Na cerimónia, presidida pela diretora interina, Nídia Amaro, intervieram duas técnicas (Dr.ªCândida Castelo Grande, do CMR Sul e Dr.ª Nélia Capelinha, da APPDA), o presidente da Junta de Freguesia; o delegado regional da DGESTE e o vereador Acácio Martins, em representação do presidente da Câmara Municipal de S. Brás de Alportel.


Participaram também os delegados de turma da Escola Poeta Bernardo de Passos, os alunos com necessidades educativas especiais e seus encarregados de educação, os docentes, os auxiliares e outros convidados.


Esta unidade permite dar continuidade ao trabalho já desenvolvido no 1º CEB, acompanhando as crianças portadoras daquela problemática (autismo), que prosseguem a sua vida escolar, passando para o 2º e 3º CEB. A instalação da unidade decorre de uma parceria entre o Agrupamento que se candidatou e disponibilizou o espaço e o material didático; o Ministério da Educação que autoriza a contratação de técnicos e a Câmara Municipal que cedeu o mobiliário e o equipamento informático.


No fim da cerimónia, foram entregues, a alunos com necessidades educativas especiais, ajudas técnicas, ao nível de equipamento informático (dois computadores e dois tablets), fornecidos pelo Centro de Recurso TIC para a Educação Especial. 


Com o objetivo de promover a inclusão de alunos diferentes e de alertar a comunidade educativa para a promoção de atitudes individuais necessárias à construção de uma escola inclusiva, ao longo da semana, foram desenvolvidas diversas atividades, de que destaco a exposição de trabalhos dos alunos com necessidades educativas especiais, a promoção de obras relacionadas com esta temática, nas bibliotecas escolares e o visionamento de um filme sobre inclusão, seguida de debate nas turmas.


Esta foi uma semana em que os valores da equidade, respeito pela diferença, entreajuda e solidariedade e inclusão foram muito trabalhados pela comunidade educativa e que espero que perdurem nos nossos corações ao longo da vida.

Programa da Semana Internacional da Deficiência
Professora Nídia Amaro

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ataque aos cupões!


Com o aparecimento da crise, muitas pessoas aderiram à nova moda, os cupões. Quando o dinheiro escasseia, as pessoas procuram usá-los nas suas compras, tentando assim diminuir o preço final da sua conta.

E agora, caro leitor, pergunta-se: onde se pode conseguir estes fantásticos cupões? Pode arranjá-los em jornais, através de internet, aderindo aos cartões de determinados estabelecimentos que proporcionam a entrega dos cupões na sua caixa de correio, e até pode chegar ao pé da sua vizinha e perguntar-lhe se não tem um cupãozinho a mais.

Há por aí muita gente doída por cupões, mesmo obsessiva-compulsiva. Esta prática de excessivo cupanismo pode levar pessoas a fazer compras de elevado valor, a pagando preços baixos. A utilização de cupões até já levou parte da população a mudar a frase do “Halloween” para “Cupões ou travessuras!”. Imaginem que os adultos já andam a competir entre si, para ver quem consegue os maiores descontos.

De facto, esta moda dos cupões afetou toda a sociedade, desde crianças até adultos. Se fosse a si, começava já… Vai ver que a sua vida vai melhorar!

Daniela Gonçalves 
Inês Viegas 
Liliana Martins 
8.º C 
2014/20105

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Abandono dos animais


E se lhe dissermos que alguns casos de abandono de animais se devem ao facto de os cães e os gatos sujarem a casa? Se as pessoas que abandonam animais fossem animais, não gostariam de ser abandonadas, como diz o velho ditado, “Não faça aos outros aquilo que não gostarias que lhe fizessem a si”.

A maioria das pessoas que age como se os animais fossem brinquedo e, quando estes crescem, jogam-nos fora. Mas não são! Adquirir um animal não pode ser um capricho do momento. Os animais são seres vivos que precisam de muito carinho, atenção e diversão. Muitas pessoas, quando vão de férias, esquecem-se de que têm um animal em casa que precisa de muitos cuidados. 

Existem, hoje em dia, inúmeros locais onde podem ser deixados. Custa algum dinheiro, mas um animal de estimação vale bem esse pequeno esforço que é recompensado com a sua alegria e amizade. Se adquirir um cão e deixar de ter condições para ele, deve arranjar-lhe um novo dono que possa cuidar dele. Em último caso, também pode entregá-lo a um proprietário de uma matilha.

Não há qualquer desculpa para o abandono dos animais, pois eles não se podem defender dos erros dos seus donos, apenas esperam ser bem tratados em troca da companhia e do carinho que dão aos seus proprietários.

Se é uma pessoa que abandona animais, não tem o direito de ser considerado humano!

Francisco Centeio
Marco Jesus
Pedro Pereira
8.º C
2014/2015

A turma do 8.º C colabora com a Cáritas





No passado domingo, dia 2 de novembro, os alunos do 8.º C colaboraram numa recolha de alimentos com a Cáritas, nos supermercados aderentes de São Brás de Alportel.

Esta iniciativa teve origem num desafio colocado pela diretora de turma no âmbito de uma recolha de produtos alimentares e higiénicos. Grande parte dos alunos aderiu, pois sentem que devem ajudar os outros, especialmente com a crise que se faz sentir. Muitas famílias estão a atravessar dificuldades, por isso estas recolhas são indispensáveis. Tal como referiu uma das representantes da Cáritas de São Brás de Alportel, “Antigamente apenas os idosos necessitavam de alimentos, pois não tinham emprego. Na atualidade todos precisam”.

Os intervenientes da Cáritas sublinharam que mais uma vez se tratou de um sucesso, pois foi muito grande a adesão da população, o que contribuiu para uma das maiores recolhas dos últimos anos. Novamente, os produtos mais recebidos foram massas, arroz e leite. Um aspeto menos positivo foi o facto de dois supermercados não terem aderido a esta iniciativa, o que defraudou as expetativas da Cáritas de São Brás de Alportel.

Diogo Sousa
Lucy Gibson
Patrícia Silva
8.ºC
2014/2015

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

A “crise” escolar


Para cerca de metade dos alunos da nossa escola, a não atribuição de subsídio para o pagamento de visitas de estudo constitui uma situação muito preocupante.

Como o país está muito bem, o Governo ainda teve a brilhante ideia de retirar estes apoios aos alunos carenciados. Já não basta os estudantes terem de se preocupar com a sua vida escolar, agora ainda têm de arranjar maneiras para angariar dinheiro para participarem em visitas de estudo, pois não têm dinheiro.

Ao contrário do que se pensa, as visitas de estudo não são meras brincadeiras, são feitas com o objetivo de os alunos adquirirem mais conhecimentos, mais capacidades.

Ana Carolina Catarino
Gonçalo Magoito
Pedro Rita
8.ºC
2014/2015

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Dia do Diploma - 2014

O Dia do Diploma foi assinalado no nosso Agrupamento com uma cerimónia realizada na tarde do dia 17 de Setembro.

Neste dia, para além de terem sido entregues os diplomas aos alunos que concluíram o ensino Secundário, foram também reconhecidos todos os alunos do 2º, 3º ciclos do ensino básico e do ensino secundário que, pelos seus bons resultados, integraram o Quadro de Excelência, bem como aqueles que se destacaram, ao longo do ano letivo 2013/2014, por atitudes e valores, tendo integrado o Quadro de Valor do Agrupamento de Escolas José Belchior Viegas.

Quadro de Excelência
Quadro de Valor
A cerimónia, dirigida pela Diretora Interina, Nídia Amaro, decorreu num ambiente de muita satisfação e emotividade, contou com a participação do Senhor Presidentes da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia e da Presidente da Associação de Pais. Foi com muita satisfação e reconhecimento generalizado de toda a comunidade educativa, que contámos também com a participação da senhora diretora cessante, Dr.ª Violantina Hilário.

A mesa da sessão
Este dia muito especial para todos, especialmente para os alunos e familiares, envolveu ainda os diretores de Turma, em representação de todos os docentes da turma, para, juntos, celebrarmos o sucesso e os valores dos nossos alunos, eixos principais do desenvolvimento e da formação global, e que orientam o Projeto Educativo do Agrupamento.
Aspeto da assistência
Durante a cerimónia, foram proferidas, por todos os oradores, palavras de felicitação e reconhecimento aos alunos e familiares, aos docentes e demais agentes educativos, tendo sido deixadas várias mensagens de incentivo para o futuro, de que se destaca a mensagem da Diretora, através deste poema de Fernando Pessoa.

Querer

Agir, eis a inteligência verdadeira.
Serei o que quiser.
Mas tenho que querer o que for.
O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito.
Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Melhores Alunos 2013/14 - Prémio Autarquia

Dublin, na Irlanda, foi a cidade que cordialmente recebeu os jovens que, pela sua prestação escolar em 2013/2014, usufruíram do prémio atribuído anualmente aos melhores alunos, pelo município de São Brás de Alportel.

A Catarina Rocha e o Diogo Trindade do 6º ano, a Lúcia Nunes e a Marta Viegas do 9º ano e o André Pedro e o João Pedro Martins do 12º ano, acompanhados das professoras Ana Isabel Cavaco e Violantina Hilário, durante 3 dias, conheceram o quotidiano de Dublin, o seu património e os seus locais mais significativos. Sentiram a forma de ser gentil, alegre e descontraída do povo irlandês.

Um grupo de jovens são-brasenses, inteligentes e interessados pelo conhecimento, sempre em harmonia e boa disposição, puderam alargar a sua formação pessoal e cultural visitando esta capital europeia.

Obrigado aos responsáveis da autarquia!

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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Visita de Estudo ao Museu da Música e Pavilhão do Conhecimento

No dia 19 de novembro de 2013, as turmas do 8º C, 8º D (opção: Música) e 8º E da Escola Básica 2.3 Poeta Bernardo de Passos realizaram uma visita de estudo a Lisboa, ao Museu da Música, no âmbito da disciplina de Música, e ao Pavilhão do conhecimento, no âmbito de Físico-Química. Os alunos foram acompanhados pelos professores das respetivas disciplinas, o professor Hugo Jorge e a professora Bárbara Moiteiro.

Depois de uma longa viagem, chegaram ao Pavilhão do Conhecimento onde, inicialmente, foram propostas regras e informações. Era uma vez… é o nome da exposição temporariamente aberta ao público até agosto de 2014. Trata-se de uma exposição interativa de Ciências e Tecnologia, que explora as Ciências Naturais, a Física, a Química, a Geologia, a Biologia e a Matemática.

Exposição "Era uma vez..."


Esta exposição proporciona o interesse e o raciocínio dos alunos, através das seguintes questões:
- Será possível construir uma casa de palha que resista ao sopro do lobo? 
- E uma máquina que desmascare as mentiras do Pinóquio? 
- Porque tinha, afinal, o lobo uma boca tão grande? 
- Conseguimos dar uma ajudinha à Hansel e ao Gretel para encontrar o caminho de volta para casa? 
- Poderá o João ter uma pegada maior que a do gigante? 
- Teria a Branca de Neve um problema sério de despigmentação? 

Ainda no Pavilhão do Conhecimento houve oportunidade de os alunos se deitarem num cama de pregos, de fazerem subir um balão de ar quente, de criar uma bolha de sabão gigante, de observar as ondas do som e da água, pedalar numa bicicleta que estava presa com um fio, colocar a mão em agulhas de forma que estas fizessem um desenho, entre outras atividades divertidas.

Museu da Música

Quando as barrigas começaram a dar horas, decidiram almoçar no Centro Comercial Vasco da Gama. 
Depois de uma hora de almoço, o autocarro levou alunos e professores ao Museu da Música, que se encontra, para espanto de muitos, no Metro. Aí ouviu-se falar da evolução dos aparelhos de gravação e audição desde os mais antigos até aos atuais. Os alunos visitaram ainda a exposição permanente do Museu, intitulada Fábricas de Sons

Adriana Reis e Beatriz Negrão, 8.ºC (2013/2014)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Futebol 7 - XIV taça Escola Poeta Bernardo Passos - 2014

Realizou-se no passado dia 28 maio a final da XIV Taça da Escola Poeta Bernardo de Passos em Futebol 7
Participaram:
INFANTIS B do Prof. Luís Miguel
8. D - vão a todas, mas ainda não foi desta...
9.º C - Finalistas vencedores

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Entrevista às Assistentes Operacionais D. Cristina e D. Patrícia

Espaço onde se divulgam as entrevistas feitas aos membros da Comunidade Escolar

A Escola é a instituição que nos ensina a lidar com o futuro. Porém, não fornece só educação, também fornece alimento. O bar e a sala de convívio são dois espaços muito importantes na nossa escola, por isso entrevistámos as duas assistentes operacionais (AO) que lá trabalham, a D. Ana Cristina Cristóvão e a D. Patrícia Guerreiro. Ambas trabalham nesta escola desde que foi aberto o bar dos alunos. 

Passos - Como tem sido trabalhar estes anos todos na escola?
AO - A melhor coisa do mundo, porque adoramos o que fazemos e adoramos os alunos.

Passos - O que é que acham das funções que desempenham neste momento?
AO - É muito bom e todos os dias aprendemos muito convosco e vocês connosco. 

Passos - Que boas recordações têm desta escola? 
AO - Todos os anos, as turmas que se vão embora deixam-nos recordaçães que nós guardamos para sempre. 

Passos - Sentiram alguma nostalgia quando, no dia 29 de outubro, comemorámos os 20 anos da escola? 
AO - Sim, afinal de contas, passaram 20 anos das nossa vidas. E muitos dos alunos que cá estiveram são pais de muitos alunos que cá estão agora.

Passos - Como gostavam que os alunos que se vão embora desta escola as recordas- sem?
AO - De uma única maneira: que nunca se esqueçam dos nossos nomes!

Diogo Benedito 
Hélder Graça 
Pedro Pinheiro 
8ºE 
2013/2014
Perfil 10+
Qualidade:
D. Cristina - Bem disposta.
D. Patrícia - Bem disposta.
Defeito:
D. Cristina - Boa demais.
D. Patrícia - Resmungona, às vezes.
Heróis:
D. Cristina - Pai Natal.
D. Patrícia - Pai Natal.
Leituras:
D. Cristina - “As Palávras que nunca te tirei”.
D. Patrícia - “Diário de Anne Frank”.
Música:
D. Cristina - Pop.
D. Patrícia - Pop.
Filmes:
D. Cristina - Saga “Twilight”.
D. Patrícia - “Titanic”.
Espaço:
D. Cristina - Casa.
D. Patrícia - Casa.
Tempo:
D. Cristina - Sol.
D. Patrícia - Sol.
Sentimento:
D. Cristina - Felicidade.
D. Patrícia - Amor.
Sonho:
D. Cristina - Ir ao Polo Norte, ver o Pai Natal.
D. Patrícia - Ser rica.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Visita de Estudo do 7.º ano de EMRC


No passado dia 7 e 8 de março os alunos do 7º ano inscritos em EMRC, acompanhados pela professora Paula Frazão e pelos Auxiliares de Ação Educativa Alexandre Bento e Catarina Gago foram em visita de estudo a Marvão, Castelo de Vide, Évora e Mértola.

Esta visita realizou-se no âmbito da Unidade letiva 2 – As religiões Abraâmicas, ou monoteístas. Os alunos Puderam contactar de perto com a cultura e a história passada e presente das diferentes tradições religiosas, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo.

Foi uma experiência cultural muito enriquecedora que permitiu aos alunos conviverem entre si, sistematizar os conteúdos leccionados e pôr em evidência os conhecimentos adquiridos

Reportagem da visita

quarta-feira, 19 de março de 2014

20 Anos: Concurso Literário - 2014

No âmbito das comemorações do 20.º Aniversário da Escola Poeta Bernardo de Passos, foi organizado um concurso literário, subordinado ao tema "A escola Bernardo de Passos na minha vida".

Este concurso tem como finalidade "partilhar memórias, vivências e sentimentos sobre a escola Bernardo de Passos".

Podem participar todos os alunos que frequentam ou já frequentarem a Escola Bernardo de Passos.

A data limite de envio dos textos é 31 de maio.

terça-feira, 18 de março de 2014

Olhando para trás...

Espaço onde se divulgam as entrevistas feitas aos membros da Comunidade Escolar

Pedimos a duas figuras da história da Escola Poeta Bernardo de Passos para nos falarem um pouco sobre as suas experiências e vivências nos muitos anos ao serviço da nossa escola.

O Prof. Sotero Sousa trabalha na nossa escola há 19 anos como professor de Educação Física, e já exerceu funções como Secretário da Comissão Executiva Instaladora, Presidente da Assembleia de Escola, Delegado do Grupo de EF e Coordenador do Desporto Escolar.

Passos – Que memórias guarda do tempo em que a escola abriu? 

Prof. Sotero – Momentos felizes porque eu era mais novo (risos). Os alunos, naquela altura, também faziam muitas asneiras, mas agora, vistas à distância, até parecem asneiras com piada e com alguma educação. 

Passos – Porque é que gosta de trabalhar nesta escola? 

Prof. Sotero – Porque é a escola da minha terra, da terra onde eu nasci! E depois de andar por Loulé, Salir e Almodôvar, tenho aqui uma escola onde gosto de trabalhar. Como conheço a maior parte das pessoas que aqui estão, o relacionamento tem sido bom. Não tenho razão de queixa, antes pelo contrário!

Passos – Descreva a escola em poucas palavras. 

Prof. Sotero – É uma escola ampla, relativamente bem equipada. Penso que todos cumprem o seu papel.

Top 10+

Qualidade Tolerante.
Defeito Irritadiço.
Herói – Vítor Damas.
Leituras Jornais desportivos.
MúsicasPimbas.
Filmes – “Cowboys”.
EspaçoA lua.
SentimentoAmor.
OrgulhoSer professor na Escola PBP há 19 anos.
Sonho Ser futebolista ou treinador de futebol.

A D. Fernanda Sousa, assistente operacional, trabalha na nossa escola desde a sua inauguração e já exerceu vários cargos em diferentes sítios, como a vigilância nos átrios, o atendimento telefónico e a limpeza até ter sido destacada para a portaria.

Passos – Que memórias guarda do tempo em que a escola abriu? 

D. Fernanda – Foram tempos engraçados. Logo na abertura, a escola começou a funcionar com o 2.º, o 3.º Ciclo e também com o secundário. Guardo boas memórias e tudo funcionava bem. 

Passos – Porque é que gosta de trabalhar nesta escola? 

D. Fernanda – Gosto de trabalhar aqui. Há muitos anos que aqui estou e isto, para mim, é já uma segunda casa. Gosto das pessoas com quem trabalho: gosto dos alunos, dos professores, da direção… gosto de todos! Sinto-me muito bem aqui: além de ser o meu local de trabalho, aqui sinto-me em casa, como se costuma dizer. 

Passos – Descreva a escola em poucas palavras. 

D. Fernanda – Muito boa. Tanto para o pessoal que aqui trabalha como para os alunos. Considero que é muito boa e os alunos têm aqui professores, funcionários e uma comunidade muito afetiva para eles. É pena que nem todos consigam ver isso e aproveitar.

Top 10+

Qualidade  Humilde.
Defeito  Um bocadinho teimosa.
Herói – Na minha idade já não existem
Leituras  Romances, especialmente de Nicholas Sparks
Músicas – Música portuguesa, Pop, entre outras...
Filmes – "Titanic”.
Espaço – Perto do mar.
Sentimento – Saudade.
Orgulho – O meu filho
Sonho  Paz no mundo, para todos nós.

David Ferreira
Gonçalo Viegas
8.ºE
2013/2014

quarta-feira, 5 de março de 2014

Inauguração da passadeira acessível na Escola José Belchior Viegas

A Escola Secundária José Belchior Viegas inaugurou, esta quinta-feira dia 27 de fevereiro, pelas 12h00, uma Passadeira Acessível para Todos, primeiro grande passo para a construção de uma escola sem barreiras.

Durante a cerimónia, em que participaram o Presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, Vítor Guerreiro, o Delegado Regional da Direção de Serviços da Região Algarve do Ministério da Educação, Alberto Almeida, a Diretora, Violantina Hilário, referiu que “esta singela, mas simbólica cerimónia, assinala um momento muito importante na defesa dos valores humanistas de respeito pelo ser humano e pela diversidade”. Continuou referindo que “a escola é uma instituição com deveres na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos, de acordo com as linhas orientadoras do Projeto Educativo.”




Concretizar estas linhas orientadoras, depende, acima de tudo, da vontade e determinação de todos os atores

Assim, numa conjugação de vontades, o Agrupamento de Escolas, em parceria com a Câmara Municipal, avançou com a construção de uma passadeira com 270 metros de extensão, no recinto exterior da Escola Secundária José Belchior Viegas, uma rampa de acesso ao bloco de aulas e a adaptação de uma casa de banho para deficientes, com vista a permitir a circulação de alunos e professores com mobilidade reduzida, promovendo a igualdade de oportunidades e contribuindo para a construção de uma verdadeira escola inclusiva.



Esta intervenção vem quebrar barreiras físicas que se colocavam até à data naquele espaço, criando novas oportunidades e facilitando o acesso a todos os edifícios da escola para aqueles que têm limitações a nível da mobilidade, como é o caso de uma aluna que frequenta atualmente este estabelecimento de ensino e de todos os que venham a frequentar a escola secundária.


Durante a cerimónia, a Diretora do Agrupamento manifestou a sua alegria por, em parceria com a autarquia, ter sido possível realizar esta obra, não deixando de referir a preocupação perante a limitação que ainda se coloca a estes alunos para se deslocarem nos diferentes pisos do interior do bloco de aulas, uma vez que continua a aguardar a instalação de um elevador, já há muito solicitado ao Ministério da Educação.


A inauguração foi um momento revestido de muita emoção pela importância desta obra, festejando, com alegria, ter alcançado este desejo, comprovando-se, mais uma vez que os sentimentos e a abordagem emocional das situações movem montanhas.

A Vice Diretora do Agrupamento
Prof. Nídia Amaro

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

20 Anos: Concurso de Fotografia "Um olhar sobre a minha escola"

No âmbito das comemorações do 20.º Aniversário da Escola Poeta Bernardo de Passos, foi organizado um concurso de fotografia, subordinado ao tema "Um olhar sobre a minha escola".

Este concurso tem como finalidades:

- Incentivar os participantes a divulgar um olhar único e original sobre a Escola Poeta Bernardo Passos;
- Dar a conhecer a toda a comunidade escolar algumas das características da Escola Poeta Bernardo Passos (arquitetura, espaços verdes, pessoas, objetos, pormenores do quotidiano, etc.);

Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 24 de Abril.

Regulamento do Concurso